Apresento novamente mais um poema de minha autoria, e dessa vez, apresento um poema que escrevi num momento muito triste de minha vida. É interessante ver como nossos sentimentos mudam muito ao passar do tempo. A maneira que via o mundo, difere da maneira que eu o vejo hoje.
De qualquer forma, espero que gostem.
Paz...
Acho que nunca a terei esse esplendor.
Só atingimos a paz quando possuímos o Equilíbrio, e meu Equilíbrio fora tomado.
Agora só resta o caos, a desordem, o medo, a incerteza, a insegurança, o ódio e a dor...
Toda esperança que eu tinha derrubada, todo o amor que eu tinha, tombado.
Meu sorriso não advém mais de meu riso, do seu riso.
Meu olhar não é mais o penetrante, mas o relutante;
Minha sanidade se foi, junto a minha serenidade...
Minha dor, meu sofrimento e minha desesperança abundante.
Aguardo pacientemente;
O momento de partir.
Mas minha cela,
Minha prisão corpórea,
Impede minha mente de ir...
A paz é como olhar para a luz do fundo do poço
E perguntar a si mesmo ''Como posso?''
Os sádicos e os bastardos estão no fosso
Disputando-o e dizendo ''É nosso!''
Paz.....Um relance