
Não há nada mais bonito
Que observar um amor jovem
Qual flechas de Eros chovem
Um amor aparentemente infinito
Uma emoção, uma paixão
Amor tão cheio de esperança
Religiosamente devoto e com confiança
Que aquele vilão verme vil que o vitimar
Nem de Belzebú terá o perdão
O Amor Jovem é como uma violeta;
Germina, cresce e no fim caem as pétalas
Mas mesmo que esta morra, perca suas pétalas e seque
Não é o fim, pois bonito é o recomeço que segue
E a partir duma pétala, surge uma nova violeta completa
Mas porque, Deus meu?
Porque algo demasiado belo
Amor com tão devoto elo
Do paraíso torna-se o pesadelo?
Porque permite que esse amor
Tão inocente, ingênuo e puro
Se torne um sentimento vil, torpe e íncubo?
Oh, que triste a morte da violeta, um horror.
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