sábado, 27 de junho de 2015

Resumo de minha filosofia religiosa-filosófica-política

Religião

Sou um Agnóstico Panenmonodeísta Apatico Ignóstico Irreligioso

Agnóstico - Deus não pode (nem deve) ser conhecido, provado ou desprovado. Tenha fé ou não tenha fé em deus(es). Provar e ter fé são mutuamente exclusivas, pois em um você sabe e em outro você crê.
Panen- -A Natureza faz parte do que é Deus, mas Deus não se confunde com a Natureza (especulação pessoal minha)
-mono- -Acredito em um deus único e que engloba tudo o que há (especulação pessoal minha)
-deísta -Não acredito na revelação direta, tradição religiosa, milagres e não pratico religiões; não nego leis naturais e físicas para o funcionamento do mundo. Ou seja, acredito em um deus impessoal.
*embora deísta, não sou adepto do design inteligente, porque acredito que o universo é eternamente periódico. O nosso universo sempre existiu e existirá, porém acredito que ele funcione em ''períodos''
Ignóstico -  todas as outras posições teológicas, incluindo o agnosticismo (eu me incluo nisso: não tenho certeza nenhuma quanto à deus, embora eu especule sobre ele), presumem demais sobre o conceito de Deus, sua existência e outros conceitos teológicos.
Apático - não ligo se existe ou não um Deus, acho irrelevante para a humanidade e para atuação moral, ética e política do ser humano. Pessoas podem agir moralmente e construir sua política independentemente da existência ou inexistência de Deus. ''Se Deus não existe, tudo é permitido'' é uma das ideias mais absurdas que existem.
Irreligioso - não participo ou tenho uma religião, embora aprenda o máximo que puder com todas elas.

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Filosofia

Metafísica:

Não há sentido para existência. Existimos independentemente de valores subjetivos que o ser humano pode atribuir à sua própria existência.. A existência precede a essência.
A ciência contemporânea aponta a possibilidade de multi-universos, ou seja, talvez nosso universo seja um em um ''universo de universos''
Sobre Deus: o que é Deus e como ele é? Podemos conhece-lo? Se não, convém ser um agnóstico. Pessoalmente: não existem deuses pessoais valorativos ou avalorativos, como o judaico-cristão e os deuses pagãos, respectivamente.
Espírito/Alma/Anima: conexão entre a mente e o corpo físico. Não são os dois juntos, nem algo além do corpo. É a conexão entre os dois.
Sobre vida após a morte: não sei (agnóstico) e tendo a duvidar, pois como dito: não acredito em valores inerentes, tal como bem, mal, justo, injusto e punição divina (porque não acredito em deuses pessoais e valorativos)
A matéria permite a estrutura fisica para existir uma mente e a mente é capaz de reconhecer de maneira limitada a matéria que a sustenta e está presento no mundo à volta.
Seres humanos podem agir dentro dos limites em que podem agir. Existem coisas que independem da escolha humana, tais como a morte, por exemplo. Ou seja, o livre arbítrio não é absoluto. Tão pouco o determinismo é absoluto, pois um ser humano, às vezes, pode agir de maneira divergente apesar da situação em que se encontra.
O universo funciona, em grande escala, por uma lógica consequêncial (um planeta explode, voam fragmentos à altas velocidade, um deles entra na Terra e esmaga uma pessoa...Foi um ''acidente'' derivado de uma sequencia de fatores que não teremos a tempo os meios possíveis para explicar.)
A unica coisa que jamais muda em nosso universo é a dinâmica das coisas, o fato de tudo mudar.
O unico tempo em que o ser humano ''vive'' é o agora, embora fisicamente o tempo é relativo.
Só há o que há; o ''nada'' não existe. Não é algo objetivo. O ''nada'' só existe como um objeto de comparação (ser isto significa ''não ser'' isto)

Epistemologia:
Kantiana (os sentidos e a capacidade de conhecer não são absolutos e são limitados)
Nossos sentidos captam infomrações que nosso cérebro interpreta do objeto que observamos (e essa interpretação não corresponde ao que objetivamente é. Nossa interpretação de dados é uma aproximação do real) e nossa mente racionaliza os dados para tirar conclusões. Certas conclusões não precisamos de experiência para tirar, tais como conceitos e a matemática.
Só podemos conhecer o mundo dentro dos limites de nossa capacidade de conhecer. O que vemos da ''realidade objetiva'' é uma aproximação.

Ética:
Niilismo valorativo (não existe valores inerentemente)
Niilismo moral (não existe moral/imoral, justo/injusto, bem/mal , é um construto histórico-social com aplicações objetivas - direito)
Materialismo dialético - a realidade é feita na matéria e criamos ideias e construtos sociais a partir dela. O trabalho humano transforma a matéria e essa transformação gera consequências sociais e política.
O maior objetivo que uma pessoa pode atribuir à sua própria existência é ser feliz.
Ser feliz é estar em paz com você mesmo e com o mundo a sua volta, lidando com os altos e baixo, as vitórias e as derrotas, os aspectos que encaramos como positivos ou como negativos.
Utilitarismo deve ser o objetivo final de todo sistema político (criticas: o que é o ''bem maior para o maior numero de pessoas?'' e ''os fins justificam os meios?'')
Não faça a outrem o que um não deseja para si, exceto em casos de dilemas morais, estado de necessidade ou retaliações razoáveis, justificáveis e proporcionais contra alguém que violou a premissa à priori.

Estética:
Niilismo estético (não existe belo e feio inerentemente, é um construto social subjetivo feito a partir da socialização em uma sociedade em determinado espaço e tempo. O nascimento de um ser humano pode ser algo belo ou feio dependendo do observador. A beleza e a feiura são valores estéticos subjetivos do observador em relação ao objeto)

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Político - Social democrata a favor de um Estado republicano, semipresidencialista, laico, democrático e constitucional.

Pró:

Apoio a social-democracia.
Apoio a existência e regulamentação de direitos trabalhistas.
Apoio o feminismo (equidade de genero) e descontrução de costumes machistas.
Apoio o movimento LGBT, equidade de direitos e políticas de criminalização da homofobia.
Apoio o movimento negro, políticas de inclusão racial e desconstrução de costumes racistas.
Apoio politicas de inclusão de deficientes e acesso à justiça.
Apoio a legalização do aborto até o 3° mês de gestação.
Apoio o foco na resocialização de criminosos e incentivo para a contratação dos mesmos em empregos.
Apoio o Estado Laico e a liberdade de crença e culto ou pelo opção de não aderir a culto algum.
Apoio políticas ambientais sustentáveis e regulamentações pró-meio ambiente.
Apoio políticas afirmativas de inclusão social para famílias pobres em serviços públicos e acesso à justiça.
Apoio a legalização da cannabis como nova política de ''combate às drogas''.
Apoio ao respeito de gênero e sexualidade em ambientes públicos e políticos.
Apoio a regulamentação (não proibição) do porte de armas para uso de defesa pessoal, criando limitações para armas e munições, seja na qualidade e na quantidade.
Apoio o republicanismo semi-presidencialista democrático constitucional e laico.
Apoio a proibição de comerciais de entorpecentes (de todo genero).
Apoio a criação de um exército profissional (fim do alistamento obrigatório).
Apoio o desenvolvimento e financiamento de estudo das ciências espaciais e astronômicas.
Apoio um crescimento economico com respaldo ao meio ambiente e aos direitos sociais e coletivos.
Apoio a descriminalização da eutanasia para paciêntes conscientes.
Apoio o progressismo.
Apoio os Direitos Humanos.

Contra:

Contra o fascismo.
Contra o nazismo.
Contra politicas totalitárias (sim, sou de esquerda e isso inclui a URSS).
Contra ditaduras.
Contra monarquias absolutas.
Contra Estados teocráticos.
Contra o conservadorismo cristão (objeções políticas e teológicas a ele).
Contra o nacionalismo e patriotismo ufânico e intercompetitivo.
Contra o socialismo revolucionário.
Contra revoluções (não no sentido de reagir contra tais, mas como discordância de metodo para o progresso).
Contra reacionarismo (no sentido de negar direitos humanos, progressos cientificos, artisticos e acadêmicos, etc.).
Contra o conservadorismo (visto que a sociedade está sob constante mudanças e adaptação é necessária, além de conservadorismo em relação de tradições e conceitos ultrapassados).
Contra o anarquismo (o Estado é uma consequência de uma sociedade numerosa incapaz de se ordenar. Em sociedade pequenas, pouco numerosas e com recursos abundantes para todos, até considero possível).
Contra o liberalismo econômico e o neoliberalismo (visto que intervenções do Estado são necessárias para evitar abusos da sociedade civil para com si própria. Isso se trata da segunda e terceira dimensão do Direito).
Contra o socialismo vinculado à doutrinas religiosas, de todo o tipo.
Contra o armamentismo irrestrito.
Contra politicas segregacionistas de classe e costumes elitistas.
Contra políticas homofóbicas e costumes homofóbicos.
Contra políticas segregacionistas racistas e costumes racistas.
Contra políticas sexistas (seja para com homens ou para com mulheres) e costumes sexistas.
Contra a confusão entre Estado e Religião.
Contra a política de ''guerra contra as drogas''.
Contra a pena de morte e tortura.
Contra escravidão em todas as suas formas.
Contra o trabalho infantil.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Necessidades e o Supérfluo

Enquanto o ser humano continuar com a falsa e irracional premissa de que as necessidades humanas são infinitas em um planeta de recursos e espaço limitados, haverá conflitos entre nações e poluição ambiental sem precedentes.

E isso irá nos levar a nossa destruição.

A lógica desse sistema será a ruína dele.

É inevitável que um sistema econômico falhe e caia por terra devido às suas próprias contradições, sendo que ao mesmo tempo é ruim, pois gera muito sofrimento e injustiças no processo, como é bom, pois permite o desenvolvimento tecnológico e a evolução da sociedade.

Todo sistema dá fim a si próprio, isto é o que a história nos mostra.

O que creio ser verdadeiro é que as VONTADES HUMANAS são ilimitadas, mas não as necessidades.

O ser humano sobreviveu por milhares de anos (de forma dura e sofrida, admito) com o que necessitava: água, comida, vestimentas, abrigo, etc. Todas coisas realmente necessárias para a nossa existência.

Não nego que é DESEJÁVEL, porém não NECESSÁRIO, superfluidades. Música, filosofia, as belas artes, festas, etc. Tudo isso é algo desejável e que tornam a vida mais prazerosa, porém, por mais prazerosa e desejável que seja (e eu gosto muito dessas coisas), devemos admitir que não são necessárias.

O ser humano viveu milhares de anos sem tais coisas até evoluir a um ponto onde seres humanos pensam serem coisas necessárias por estarem tão acostumados com um estilo de vida que acham que irá se perpetuar. Ledo engano.

A falta de autocontrole é o que leva um povo à sua própria ruína.

Convém não ter tudo o que um deseja ter.

Convém limitar-se, e isso é a característica das pessoas verdadeiramente livres, pois somente os livres tem a capacidade e o poder de controlar os próprios desejos e limitar-se por livre e espontânea vontade.

A maior benção, às vezes, é não ter o que queremos, pois isso nos permite refletir sobre o que desejamos para nós mesmos, e quais são as consequências de atender esse desejo, seja em relação a você, seja em relação aos outros a sua volta.

Mas a realidade não é o caso, e colheremos os frutos de nossas ações como um todo.

E a consequência que eu prevejo de nossos ''pecados'' são os ''Quatro Cavaleiros do Apocalipse'': guerra, pestilência, fome e morte em âmbito global.

E torça para que alguém não seja tolo o suficiente de usar o poder do átomo para tal.

Guerras nunca mudam, seja para sobreviver e lutar por sua própria vida, seja para levar seu próprio povo à ruína buscando perpetuar o que é imperpetuável. Guerras nunca mudam, mas o ser humano muda.

Bancada BBB

Bancada da bala, da bola, ruralista e evangélica.

Com toda certeza essas bancadas lutam pelo desenvolvimento social e cultural do país de forma a torna-lo autônomo e suficiente no cenário global, seja politicamente, socialmente e economicamente. ‪#‎SQN‬

Enquanto houver gente defendendo:

Que ''bala'' é a solução para a criminalidade generalizada que a própria organização social produziu, em sua grande parcela, por causa das desigualdades materiais latentes entre ricos e pobres.

Que ''bola'' (referente ao futebol, o nosso ''national pastime'') é felicidade e praticamente um ''dever ser de todo brasileiro'', e não um pão e circo onde poderosos envolvem-se em esquemas de corrupção, sejam empresários, jogadores e políticos de TODOS os partidos.

Que vivemos em um estado ''Laico-cristão'', de modo a vedar direitos fundamentais com uma justificativa fundamentalista construída a partir de dogmas de uma determinada religião. Sinto informar, mas não existe ''Laico-cristão''.

Ou é LAICO, ou é CONFESSIONAL, ou é uma TEOCRACIA, decida-se.

Eu já me decidi: prefiro um estado LAICO, em seu sentido estrito e claro, pois ao meu ver, é o único tipo de Estado que realmente tolera a divergência e a multiculturalidade.

E apoiando cegamente e incondicionalmente grandes corporações e fazendeiros latifundiários (nacionais ou estrangeiros), defendendo que isso é ''desenvolvimento'', quando na verdade trata-se de CRESCIMENTO ECONÔMICO, no qual uma determinada parcela colherá os benefícios e sem respaldo e responsabilidade nenhuma para com o progresso e justiça social, o meio ambiente e à dignidade humana, sobretudo de minorias e grupos hipossuficientes.

Enquanto houver na política pessoas defendendo esses absurdos, esse país vai continuar o que está: um capacho da exploração dos países no norte e das elites internas, cujas quais são apoiadas e manipuladas por esses mesmos países através da ideologia propagada pela mídia e por ''doações'' (leia-se SUBORNO) privadas de campanha política, tendo por consequência um desenvolvimento sócio-econômico-cultural ruim comparado ao montante de riquezas nacionais que esse país já produziu e com violações constantes aos direitos e a dignidade humana por parte das instituições sociais como o Estado, a polícia e grupos da própria sociedade civil.

Esse país cresceu e se desenvolveu muito nesses 27 anos de democracia (ainda que frágil) que conseguimos com muita luta e suor, porém há muito a se desenvolver e evoluir ainda, seja culturalmente, socio-economicamente e politicamente falando.

Mas acima de tudo, acho que o primeiro passo é haver uma renovação na consciência e na moral do povo, não adotando a velha, tradicional e relativamente ultrapassada moralidade judaico-cristã (embora muitos elementos dela realmente sejam importante e desejáveis), mas uma moral moderna, humanista, secular e racional, que defenda a dignidade para todos.

Essa é minha opinião.