segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Assalto?

                               


Se não quiser assalto, simplesmente reduza a concentração de capital e riquezas das mãos de meia duzia (não precisa deixar TUDO igualitário, apenas reduza a distancia entre ricos e pobres), melhore os serviços públicos e distribua de maneira justa as oportunidades de serviços e empregos.

Elitizar o ensino, a saúde e as oportunidades de emprego nas mãos de poucos aumenta sim a criminalidade,e isso é fato.

Mas pra que tomar o caminho difícil? Tome o caminho fácil: compre uma arma, crie mais prisões, aumente a pena e diminua a idade penal!

Certamente vai ser muito bom para os cofres públicos ficar mantendo uma quantidade absurda de presos, que em sua grande maioria são consequência daquelas atitudes lá em cima descritas no começo do texto.

Cortar o mal pelas folhas não é sábio, nem prudente.

Prisão não acaba com crime.

Prisão é uma punição para o crime.

E prisão, acredite ou não, é MUITO caro de manter.

Ahh, e certamente será ÓTIMO para os bancos que vão emprestar dinheiro para as massas comprarem armas e se endividarem ainda mais com o cartão de crédito (fora outros luxos supérfluos que a propaganda induz as massas a comprarem --> Industria Cultural).

Também será ótimo para as industrias bélicas ESTRANGEIRAS lucrarem ainda mais do que já lucram com guerras, sejam elas de grande escala, seja em conflitos locais entre territórios disputados por governos despóticos.

P.S: Você acha mesmo que os armamentistas no Brasil querem uma Taurus? Querem é uma Beretta, uma Glock ou uma Colt,e aí todo o ''patriotismo'' dos conservadores vai por água abaixo.

Esse é o mesmo tipo de gente que reclama a todo momento de imposto. Ou seja, quer que o Estado gaste MILHÕES em cadeia e não quer pagar imposto? Quer que o Estado faça uma caralhada de coisas e não quer que o Estado toque no bolso?

Imposto não dá em arvore.

Então eles apelam pra iniciativa privada, que torna a sociedade ainda mais desigual (pois nem todos podem pagar pelos serviços privados, só quem tem dinheiro pode) e sai bem mais caro a longo prazo, já que iniciativa privada visa acima de tudo LUCRO.

E quando a iniciativa privada tem poder suficiente, eles começam a fazer lobby e comprar políticos para que a coisa não mude e eles continuem controlando os serviços e oportunidades e ficar lucrando em cima disso.

Nisso, a iniciativa privada elitiza os serviços e empregos, que gera uma grande desigualdade social e portanto leva ao aumento da criminalidade.

Ou seja, o Estado vira uma maquina politica e legalizadora dos interesses corporativos.

Aí eles argumentam que a livre-concorrência é melhor para o cidadão comum, já que os preços abaixam.

Fato, mas é verdade também que em uma concorrência, todo competidor quer ser o melhor e conquistar os clientes.

As empresas vão brigar entre si para crescer, e pra isso, vão apelar para holdings, trustes e dumpings.

Sobrevivência das empresas mais fortes.

Isso resulta, inevitavelmente, em um oligo ou monopólio econômico, o que faz os preços aumentarem mediante aos interesses da empresa (maximizar os lucros).

Realmente muito confuso e muito complicado, sobretudo para pessoas que só dão ouvidos para a própria boca. (Ou mãos, caso esteja no Facebook)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Rachel Sheherazade e suas polêmicas

                                




















Aquela mulher ali em cima, meus caros leitores e leitoras, é um exemplo muito nítido de qual é a repercussão dos efeitos que a fusão entre Jornalismo e Intolerância (uma intolerância que, pessoalmente, me parece tangenciar o fascismo) podem causar em uma população ignorante e com uma mentalidade encoberta por valores tradicionalmente preconceituosos e desrespeitosos com a liberdade individual e com o direito público, sobretudo dos menos afortunados e de minorias sociais.

Os meios de comunicação, como a TV, são elementos fortíssimos na formação de opiniões. Opiniões essas que influenciam as massas em nossa sociedade.

Portanto as idéias que essa jornalista regurgita na TV geram sim uma repercussão no mundo real. No caso, uma repercussão MUITO ruim.

Para a Rachel, é compreensível que ''pessoas de bem'' torturem um jovem que cometeu crimes.

Para a Rachel, é compreensível que ''pessoas de bem'' espanquem e amarrem um jovem criminoso pelo pescoço num poste através de uma corda.

Pessoalmente, acho que o jovem criminoso deveria pagar sim pelos crimes que ele cometeu...mas tortura-lo? Isso é uma ação de ''pessoas de bem''?

A Rachel fala sobre o direito do cidadão comum de se armar para defender sua família e propriedade.

Agora, o que ela não fala é o que o cidadão comum deveria fazer com as reais fontes da criminalidade: as elites que concentram a renda, que desqualificam o serviço público através de Lobby e a subjugação do Estado para servir aos interesses dessas elites socioeconômicas (e até ganham com isso, já que eles também são os donos dos serviços privados, que nem todos podem adquirir) e a elitização das oportunidades de emprego e estudo (ahh, e essa mesma elite espalha o conceito de ''meritocracia''....aquela meritocracia na qual uns já saíram antes da largada e o resto que se dane.)

Lembre-se sempre do Sermão do Bom Ladrão, do Pr. Antonio Vieira.

Qual é o pior bandido? Qual é o bandido que você mais deveria ficar de olhos abertos?

Aliás, ela trabalha para as elites que controlam os meios de comunicação também, ou seja, a Rachel Sheherazade serve aos interesses das elites.

Será que isso é apenas uma grande coincidência? Claro........que não.

A Rachel é a tipica usurpadora da liberdade de expressão: usa a liberdade de expressão com o intuito de ameaçar e agredir outrem. Quando as pessoas questionam o posicionamento dela, ela declara que ''sua liberdade de expressão está sendo violada''.

Ou seja, ela soltar um monte de asneiras preconceituosas na TV pode, mas questionar e denunciar ela por falar um monte de asneiras não pode. Assim não dá, Rachel...

Além disso, ela já defendeu o Marco Feliciano, o politico que era ilegitimo para o cargo que ocupava. Como pode um homem racista e homofóbico ser Presidente da Comissão de Direitos Humanos? É como um pacifista ser um soldado.

A liberdade sem ética não é positiva para uma sociedade democrática (que embora falha, é mil vezes melhor do que uma ditadura militar lambe botas dos interesses corporativos internos e estrangeiros).

Esse é um dos exemplos do que a liberdade sem humanidade e ética pode fazer.

Razão temperada com Amor
Liberdade temperada com Dever
Lei temperada com Justiça