segunda-feira, 25 de maio de 2015

Relações interpessoais

Um poema sobre mim e sobre o outro, e como o outro me é tão caro quanto eu.

Espero que goste!

O outro é para mim
O que o ouro é para o ourives
E o suspeito é para o detetive

Preciso do outro
tanto quanto o outro
de mim precisa

Ser gentil
seja judeu ou gentio
não é a marca do vil.

Controle os labios
Para que eles não o torne
No mais submisso dos escravos.

Como se servo fosse,
seja alguém reverente
Para que outrem lhe trate
Como se governante fosse

O outro é como um reflexo
E só ficara perplexo aquele que
trata outrem como se não houvesse nexo.

Só será feliz quele que um dia perceber
Que o sol está para a lua, a terra para o céu
Assim como o outro está para seu próprio ser.


Daniel Amaral Ando

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