Um poema sobre mim e sobre o outro, e como o outro me é tão caro quanto eu.
Espero que goste!
O outro é para mim
O que o ouro é para o ourives
E o suspeito é para o detetive
Preciso do outro
tanto quanto o outro
de mim precisa
Ser gentil
seja judeu ou gentio
não é a marca do vil.
Controle os labios
Para que eles não o torne
No mais submisso dos escravos.
Como se servo fosse,
seja alguém reverente
Para que outrem lhe trate
Como se governante fosse
O outro é como um reflexo
E só ficara perplexo aquele que
trata outrem como se não houvesse nexo.
Só será feliz quele que um dia perceber
Que o sol está para a lua, a terra para o céu
Assim como o outro está para seu próprio ser.
Daniel Amaral Ando
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