sábado, 23 de agosto de 2014
''Deus está morto!''
O que entendo quando leio a frase ''Deus está morto!'' do Friedrich Nietzsche:
Significa que a humanidade superou a noção atrasada de que precisamos de respostas sobrenaturais, prontas e incertas para nosso modo de agir e sobre nossa conduta em sociedade.
Não queremos mais deuses e clérigos nos dizendo o que devemos ou não fazer e determinando a lei dentro da sociedade.
Recai agora a humanidade definir o seus passos e traçar nosso próprio destino no mundo e não aderir a ideia de que seres sobrenaturais determinam nosso caminho e nossas escolhas.
Recai agora a humanidade desenvolver seu próprio potencial e tomar suas próprias decisões.
Essa era sombria onde a vontade dos deuses (que convenientemente era interpretada pelo clero) é a palavra final, ao meu ver, começa a morrer a partir de um dos períodos mais gloriosos e importantes da história humana: a Renascença.
Não é coincidência que a palavra Renascença vem da palavra Renascer, pois ''matamos'' um modo de vida afim de dar luz a outro modo de viver: um modo de viver onde não é a fé e superstições que norteiam a conduta humana, mas os ideais de progresso, de razão, estudo e desenvolvimento das ciências e das artes.
Nós matamos nossa antiga maneira de viver para dar luz a outra maneira de viver.
Nós ''matamos'' Deus, afim de dar luz a uma Nova Era: a Era da Razão.
E essa Nova Era ainda há de se desenvolver muito.
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