domingo, 17 de janeiro de 2016

Nihil

Eu não acredito em valores, juízos, moral ou propósitos inerentes.

Não há valores inerentes à existência, à vida e à vida humana.

Mas acredito ser imperativo atribuir valores, juizos, criar uma moral e propósitos, para que possamos lidar com a vida e toda a sua complexidade dentro de nossas limitações.

Sua vida não tem um propósito.

Você só está aqui agora.

Esse é o fato.

Mas é imperativo que tenha um propósito para viver, mesmo que seja ridiculamente estúpido, contraditório e lesivo.

Caso contrário, para que viver? Puxe o gatilho!

Mas viver é uma grande aventura, em seus altos e baixos, na tempestade e no arco-íris.

Vive enquanto pode, pois a morte é certa e inevitável, e aceitar esse fato torna sua vida mais prazerosa e menos dolorosa.

Não me importo se há ou não uma vida após minha morte, nem me considero uma pessoa boa ou ruim (pois como disse, não existem valores inerentes e tenho meus altos e baixos) ou que sou merecedor de castigo ou recompensa alguma pelo que fiz em vida quando eu morrer.

Não há pecado original ou inerente.

Pecado são as contradições da sua própria mente e do seu próprio agir.

O que me importa é o que eu faço enquanto vivo, pois a morte é previsível, mas o que faço em vida não.

Seja sábio, amoroso, tolerante e compreensivo com a fraqueza humana e com o próximo, e tente sempre supera-la e estimular os outros a fazerem o mesmo.

Sempre evoluir!

Jamais conservar, estagnar ou retroagir!

Sempre avante!

Transcenda o Céu e o Inferno!

Transcenda os ídolos!

Transcenda os anjos e os demônios!

Transcenda a montanha e o vale!

A vida é muito mais bela assim.

Que o Céu e o Inferno não sejam imposições amedrontadoras, mas os freios de sua própria consciência e de sua própria VONTADE.

VIVA O AGORA DA MELHOR E MAIS SÁBIA MANEIRA!

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