domingo, 17 de janeiro de 2016

Obrigado por não me bater!

Minha mãe JAMAIS precisou me bater para me ensinar a agir de forma ética. Antes de sentar a mão nos seus filhos, faça uma autoanalise primeiro.

Talvez os seus filhos estejam agindo de maneira escrota porque os pais são escrotos e não sabem educar?

Observe a maneira como VOCÊS, pais, se portam.

Examine primeiro o exemplo que vocês dão.

Todo ser humano aprende.

No caso dos jovens e das crianças, aprendem com as figuras de autoridade que são responsáveis por elas e associam-se a seu comportamento, exemplo e instrução.

A culpa nunca é do papai e da mamãe.

É sempre do filho que é um capeta insuportável.

Os pais nunca sabem onde erraram.

Talvez porque não querem enxergar dentro de si próprios o motivo. É fácil para pais incompetentes sentarem a mão nos filhos quando não sabem educar direito. E essa incompetência geralmente se transmite de geração em geração: bater = criar ética nos filhos.

Violência só gera mais violência.

É um ciclo vicioso.

Em contrapartida, em relação ao meu pai, que me surrou UMA vez em um momento em que fiz algo grave ACIDENTALMENTE, eu tenho um péssimo relacionamento.

Porque será? Minha criação não envolveu surra.

Minha criação envolveu EDUCAÇÃO.

Não significa que um pai ou uma mãe jamais deve repreender os filhos.

É necessário haver repreensão e levar os filhos a entenderem que algo é certo ou errado.

A questão é: um pai ou uma mãe que sabe educar não precisa usar violência para tal, da mesma forma que um líder não precisa usar um chicote para estimular seus seguidores a se portarem de uma determinada maneira.

Quem usa mais o chicote do que o exemplo não é digno de ser um líder.

Quem usa mais surra do que exemplo não é digno de ser um pai ou uma mãe.

Eu não precisei apanhar para ser ético! Tudo que expressei não se dá porque sou um pai, mas porque sou um filho que analisa a sua própria formação e seus próprios pais.

Eu, como FILHO, agradeço a minha mãe pela educação que ela me deu: de que não é preciso bater nos filhos quando se ensina de maneira amável e exemplar. Só tenho a agradece-la por isso. É uma divida que nem em um milhão de vidas poderei retribuir.

Obrigado, mãe.

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